sábado, 12 de março de 2011

Muro de Berlim





No meio da rua em plena estrada
Em cima do muro de rosas pichadas
Supremas palavras em mando de paz
Em frente à fronte fronteiras banais

As folhas caem e o vento sopra em direção do sol que acorda
Os espinhos dormem no leito de armas no muro de rosas douradas

Abaixo o muro acima de tudo
Acima de tudo e abaixo do nada;
Deixado de lado do lado contrario
Marcado com o tempo com o sangue manchado

A fome do homem é um prato barato
A fome do mundo é um prato profundo
A Fome do homem andando na estrada
A fome do mundo marcada no muro.

                (Rangel Eduardo Santos)

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